No sábado último, dia 23, das 8h às 12h, na Praça Engenheiro Walter Faulhaber, o Setor de Vigilância Ambiental, vinculado a Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), promoveu uma campanha de prevenção e alerta sobre a dengue, visando conscientizar e alertar sobre a necessidade de esforços conjuntos de toda a comunidade Panambiense no tocante a combater o avanço da dengue e do mosquito Aedes aegypti transmissor desta e de outras doenças, tais como como Chikungunya e Zika.
Na ação protagonizada pelos dedicados Agentes de Combate às Endemias (ACE’s) foram distribuídos panfletos com informações, visita do “Mosquito da Dengue” em alguns pontos estratégicos com mais circulação de pessoas no centro da cidade, prestados esclarecimentos e a válida tentativa de conscientizar e esclarecer para a comunidade a importância de ações de prevenção.
Cabe informar que conforme o último Boletim Informativo Epidemiológico de casos de dengue nº 30/2024 (31/12/2023 a 23/11/2024), o qual contempla os 20 municípios que integram a 17ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), são 320 casos importados e 11.754 casos autóctones, perfazendo um total de 12.074 casos de dengue confirmados e, infelizmente, 13 óbitos confirmados. “Já em Panambi temos 762 casos autóctones e 57 casos importados, totalizando 819 casos de dengue confirmados neste ano”, informou o Secretário de Saúde, Romário Heitor Malheiros.
A dengue é uma doença febril causada por vírus, caracterizada principalmente por febre alta de início rápido. Dengue é uma palavra espanhola que significa “manha” ou “melindre”, características que o doente costuma apresentar devido ao mal-estar provocado pelos sintomas. Os sintomas normalmente duram até sete dias. A principal forma de transmissão é pela picada da fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti. Outras formas menos comuns de transmissão são por meio de transfusão de sangue ou da gestante para o bebê. Não há transmissão por contato direto com um doente.
A dengue apresenta como principais sintomas, febre alta (39°C a 40°C) com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele com ou sem coceira. Os sinais podem agravar, ocasionando o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar a pessoa ao choque grave e morte.
A SMS reitera a importância de que toda a comunidade esteja imbuída a auxiliar na prevenção da doença, uma vez que pesquisas realizadas em campo indicam que os grandes reservatórios, como caixas d’água, galões e tonéis (muito utilizados para armazenagem de água para uso doméstico), são os criadouros que mais produzem Aedes aegypti, e portanto, os mais perigosos. Porém, isso não significa que a comunidade possa descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas, lixo a céu aberto, entre outros.
