A Polícia Civil de Panambi emitiu alerta nesta semana, em razão da grande quantidade e da variedade infinda de crimes de estelionatos, tentados e praticados contra cidadãos de nosso município, nas últimas semanas. De acordo com registros policiais, somente nesta semana, uma série de golpes foram tentados em mais diversas frentes (telefones, mídias digitais e páginas de relacionamento), fato que motivou o alerta em caráter educacional, emitido pela Polícia Civil, no sentido de evitar maiores danos e prejuízos à comunidade panambiense. Segundo a autoridade policial, nesta semana, além de registros de golpes tentados de nudes (sextorsão), houveram registros dos estelionatos conhecidos como o “do falso parente”, da transação bancária e das compras em lojas virtuais. Contudo, os registros mais recorrentes estão vinculados a clonagem de contas do WhatsApp e a vendas através do Marketplace.
Conforme o Delegado de Polícia Carlos de Anhaia Beuter, através da clonagem à perfis pessoais, as vítimas lesadas perdem acesso das páginas de relacionamento, sendo que os golpistas passam a fazer uso de tais contas oferecendo produtos à venda para os seguidores de tal perfil solicitando transferência de valores de forma fraudulenta. Uma das orientações está alicerçada sempre na conversa com a parte interessada (inclusive, em áudios pessoais) e a pesquisa no histórico de acessos e vendas do suposto vendedor.
Outra importante dica está na habilitação de um recurso do aplicativo ainda não possível de fraude: – a verificação de criptografia em duas etapas. – “No WhatsApp, habilite a verificação em duas etapas e não forneça esse tipo de código por telefone. O
recurso permite que o usuário associe o seu perfil a uma senha de seis dígitos (PIN), que será exigida quando a conta for instalada novamente no mesmo aparelho ou em outro. Avise seus contatos, por meio das redes sociais ou pessoalmente, sobre o risco de alguém pedir dinheiro em seu nome. Comunique a clonagem por e-mail ao WhatsApp (support@whatsapp.com) para que a conta seja bloqueada”, alerta o delegado.
