CRUZ ALTA: Brigada Militar reforça segurança em escola onde diretora foi agredida por mãe de aluno no bairro Acelino Flores

Manchete

A Escola Municipal Maria Gessi, de Cruz Alta, no noroeste gaúcho, teve as aulas suspensas nesta semana após um episódio de violência contra a diretora da instituição. Conforme a Polícia Civil, a mãe de duas alunas agrediu a profissional, depois de entrar no pátio da escola. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, a mulher teve acesso ao local quando a diretora abriu a porta para uma equipe que faria a instalação de climatizadores. A agressão aconteceu no pátio da instituição, que fica no bairro Acelino Flores. Duas crianças tentaram intervir e afastar a mulher, sem sucesso. A agressão durou cerca de um minuto até que um professor conseguiu conter a agressora. A Brigada Militar foi acionada, mas quando chegou ao local a mãe já havia saído. A diretora foi encaminhada para atendimento na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA).

A Brigada Militar reforçou a segurança no local com a presença de um policial na entrada da escola. Enquanto isso, professores e monitores se mobilizaram por segurança. As profissionais colocaram uma faixa no portão da frente onde está escrito “Basta de violência contra os profissionais da educação nas escolas municipais”. Conforme o delegado Murilo Gambini Juchem, a vítima concedeu depoimento na manhã desta quarta-feira. A agressora já foi identificada e também deve ser ouvida pela polícia. Até o momento, se sabe que o ato de violência aconteceu pelo fato de que a mãe das alunas discordava de algumas regras da escola. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, a mulher já havia agredido uma monitora através das grades da escola há cerca de um mês. À época, um boletim de ocorrência foi registrado. Por conta de ameaças, três professoras que atuavam no local pediram transferência para outras escolas. A Polícia Civil informou que, se a diretora da escola representar contra a agressora, o órgão instaurará um inquérito policial. — O inquérito será instaurado por diversos crimes que já podemos verificar que ocorreram para apurar e, finalmente, conseguir imputar a responsabilidade penal que eventualmente venha a ser apurada — concluiu o delegado. (Adaptação NV/ GZH